CEISG 2025

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Currículo Internacional, Educação Multilíngue e Tecnologias Educacionais:
Narrando o passado, vivendo o presente para (re)imaginar futuros possíveis

02, 03 e 04 de Setembro de 2025
08 às 12h e 13h30 às 17h
O evento será no formato virtual –  100% Online

Taxa de Inscrição

1º Lote

20/06 a 13/07
2º Lote

14/07 a 10/08
3º Lote

11/08 a 24/08
ESTUDANTES DE GRADUAÇÃO
R$ 10,00
R$ 15,00
R$ 20,00
ESTUDANTES DE PÓS-GRADUAÇÃO
R$ 150,00
R$ 195,00
R$ 253,50
PROFESSORES DE EDUCAÇÃO BÁSICA
R$ 10,00
R$ 15,00
R$ 20,00
PROFESSORES | PESQUISADORES
R$ 175,00
R$ 227,50
R$ 295,75
PALESTRANTES
ISENTOS
ISENTOS
ISENTOS
INTEGRANTES DO GECAL
R$ 10,00
R$ 15,00
R$ 20,00
OUVINTES
R$ 100,00
R$ 100,00
R$ 100,00

Inscrições Abertas

A proposta de um evento internacional na área da Linguística Aplicada Crítica (LAC) e com interfaces com outras áreas e campos de investigação (Educação Internacional, Relações Internacionais, Educação, Linguística, Sociolinguística, Pedagogia Crítica, Análise do Discurso Crítica, etc), atesta a indisciplinariedade, transdisciplinariedade e multidisciplinaridade como características preponderante neste evento, além de sua relevância ao abranger um vasto campo de profissionais que atuam na formação de professores de línguas, na educação internacional e em políticas linguísticas, em especial do ensino de línguas, desde o Ensino Fundamental ao Ensino Médio e Superior, visando promover o desenvolvimento e o compartilhamento de pesquisas, o que traz contribuições para pesquisadores, educadores e formadores de professores. O campo da Linguística Aplicada Crítica é, a nosso ver, específico e ao mesmo tempo, vasto, rico e, sobretudo, relevante, tendo em vista a necessidade de rumarmos, enquanto humanidade, para práticas sociais, discursos e práxis críticas, emancipatórias, que visem à democracia, à mitigação de opressão e desigualdade. Espera-se proporcionar espaço de aprendizagem e interação entre estudiosos nacionais e internacionais, buscando avanços teóricos e pedagógicos na área em foco. Ademais, a proposta também conta com plano de publicações para disseminação de resultados a um público certamente ainda maior do que o que vai ser congregado pelo evento, a partir do seguinte tema, a saber: Perspectivas Decoloniais na Linguística Aplicada Crítica.

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TIPOS DE PARTICIPAÇÃO

Grupos de trabalho: As comunicações serão submetidas individual ou coletivamente. Cada apresentação será avaliada e agrupada pela comissão científica organizadora em sessões de acordo com o tema do resumo e os indicadores enviados na submissão, como linha de pesquisa e palavras-chave. Cada apresentação de comunicação terá a duração total de 20 minutos, incluindo cinco minutos para perguntas. As propostas devem ser encaminhadas pelo formulário eletrônico neste site.

Os artigos completos serão aceitos até o dia 04/12/2025, com previsão de publicação no livro, no mercado de Letras, prevista para Abril/2026.

GT2: Metodologia de pesquisa construtivo-interptetativa

Autores: Vanessa de Assis Araujo

Resumo: Este trabalho visa apresentar a Metodologia Construtivo-interpretativa (doravante, MCI), desenvolvida pelo psicólogo cubano González Rey (2017) para o estudo da subjetividade humana. A MCI faz parte do arcabouço teórico desse autor, juntamente com a Teoria da Subjetividade e a Epistemologia Qualitativa. A MCI tem caráter construtivo-interpretativo, dialógico, singular e se desenvolve a partir do próprio processo investigativo. Nela, a criação de recursos metodológicos objetiva incentivar a produção de expressões subjetivas por parte do participante de pesquisa. Tais produções são complexas e necessitam de recursos metodológicos distintos, flexíveis e adaptáveis às singularidades do participante. Procedimentos e instrumentos de pesquisa são elaborados no curso da investigação para possibilitar melhor expressão do participante como, por exemplo, situações conversacionais; produções pictoriais; objetos, músicas, poemas ou vídeos de valor simbólico-emocional para o participante; complementos de tópicos; cenário de pesquisa; vivência participante do pesquisador; diário de pesquisa, entre outros. Desse modo, a investigação é compreendida como um processo de construção ativa e criativa, cujas hipóteses não existem à priori, mas são construídas e reconstruídas ao longo da pesquisa. Esclarece-se que a proposição deste trabalho se alinha à sugestão de Moita Lopes (2006) acerca da integração de teorizações alicerçadas em concepções sobre a natureza do sujeito social com implicações epistemológicas a uma Linguística Aplicada (LA) indisciplinar, bem como na concepção de Schmitz (2008) sobre a condição sine qua non de inter e transdisciplinaridade da LA.

GT3: Machine learning e processamento de linguagem natural: como ensinar máquinas a “entender” humanos

Autores: Denis Ramón Fúnes Flores

Resumo: O avanço do Machine Learning (ML) e do Processamento de Linguagem Natural (PLN) tem revolucionado a interação entre humanos e máquinas, permitindo que computadores interpretem e produzam linguagem de forma cada vez mais sofisticada. Este artigo explora os fundamentos teóricos e metodológicos que possibilitam esse progresso, abordando as técnicas de aprendizado de máquina utilizadas no treinamento de modelos de PLN. São analisadas as principais aplicações da tecnologia, como chatbots, assistentes virtuais e sistemas de tradução automática, bem como seus impactos na comunicação digital e automação. A pesquisa também discute desafios como a ambiguidade da linguagem e a dependência de grandes volumes de dados para a obtenção de alta precisão. A partir de uma revisão da literatura e análise experimental de modelos baseados em redes neurais profundas e transformers, o artigo apresenta os resultados mais recentes da área, apontando tendências futuras e implicações sociais e éticas. A conclusão ressalta a crescente influência do PLN na sociedade e destaca a necessidade de aprimoramento contínuo das técnicas para garantir interações mais precisas, acessíveis e éticas.

GT4: Multiletramentos em língua inglesa: desafios do professor da escola pública contemporânea

Autores: Ruth Aires Dias Teles; Denis Ramón Fúnes Flores

Resumo: O mundo da atualidade está em constante mudança em função da intensificação no uso das Tecnologias Digitais que influenciam de forma significativa o ensino de língua inglesa. Deste modo, os estudantes e os professores das escolas públicas brasileiras compartilham conhecimento de forma mais ágil e eficiente nas redes sociais e plataformas de aprendizagem, por serem gratuitas e oferecerem uma série de opções compartilhamento de arquivos em diferentes formatos tais como: vídeos, áudios, imagens, PDFs, entre outros. Diante disso, este artigo visa entender os rumos que o ensino de Língua Inglesa como adicional, procurando descrever os trajetos multidirecionais que levam ao multiletramento dos alunos ao ingressar ao mundo das redes sociais. Assim, pretende-se procurar saber até que ponto as redes sociais como: WHATSAPP, FACEBOOK, INSTAGRAM, MOODLE, entre outros, podem ser eficientes na aprendizagem desta língua, auxiliando o professor nesta tarefa. Para fazer isso, foi realizada uma pesquisa bibliográfica em trabalhos acadêmicos realizados em diversas universidades brasileiras, reunindo informações que podem ser úteis para outros professores das escolas públicas. Alguns resultados mostram que o compartilhamento de conteúdos em arquivos de diferentes formatos, assim como a interação por meio de mensagem de texto, ajuda a agilizar o processo de aprendizagem destes alunos, facilitando o seu ingresso à universidade através do sucesso em exames de admissão como vestibulares e o Exame Nacional para o Ensino Médio – ENEM.

Com isso, pode-se concluir que são necessárias pesquisas científicas para aprimorar o uso destas ferramentas, para poder fazer um planejamento melhor deste processo no futuro.

GT6: Educação profissional e tecnológica no sul global

Autores: Marcos José Andrighetto; Silvia de Siqueira

Resumo: Promover a discussão crítica sobre a Educação Profissional e Tecnológica (EPT) no Sul Global, evidenciando os desafios e possibilidades a partir de perspectivas decoloniais, multilíngues e tecnologicamente engajadas, com foco na justiça social, equidade e emancipação dos trabalhadores nos países periféricos.

GT8: Produção de image macro meme amparada por designing colaborativo em ambiente digital

Autores: Manuela da Silva Alencar de Souza

Resumo: Vive-se uma era em que a interação por conectividade e a colaboração estão presentes em diversos campos da sociedade, de modo que o ensino-aprendizagem de inglês como língua adicional passou a requerer novos formatos de elaboração de aulas, necessitando, para isso, da seleção de textos autênticos encontrados no universo da comunicação contemporânea globalizada, bem como do desenvolvimento de novos modos de aprender com as tecnologias digitais que já fazem parte da rotina de alunos e professores. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é apresentar o recorte de resultado de uma pesquisa de doutorado realizada entre 2020 e 2024, em contexto de Educação de Jovens e Adultos Integrada ao Ensino Profissional e Tecnológico, no qual foi desenvolvido um worshop de produção colaborativa do gênero digital meme. Com base nos conceitos de colaboração e mediação da Teoria Sociocultural (Vygotsky, 1978; Lantolf, 2000; Lantolf; Thorne, 2006; Lantolf et al., 2015; Figueiredo, 2019), o estudo emprega abordagem qualitativa, pois busca interpretar, através de uma pesquisa-ação, o recorte de dados em que é possível observar a interação decorrente do diálogo colaborativo que ocasiona o designing (Kalantzis; Cope; Pinheiro, 2020) colaborativo (Souza, 2024) entre os participantes. Metodologicamente, tanto para a elaboração quanto para a oferta do workshop aos estudantes, foram utilizadas Tecnologias Digitais – tais como: Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) Moodle, WhatsApp, Google Meet, Google tradutor, Grammarly, Oxford Learner’s Dictionaries, Meme Generator ZomboDroid – que oportunizaram a interação entre os estudantes e a professora-pesquisadora, a gravação dos encontros, como também a produção de image macro memes em língua inglesa. Os resultados indicam que a produção do image macro meme pode ser uma proposta facilitadora no ensino-aprendizagem de inglês como língua adicional, pois ele pode representar uma cena semiótica compartilhada por professor e aluno e, desse modo, promover uma experiência de ensino-aprendizagem mais significativa e democrática.

GT9: Linguagem e (multi)letramentos: um estudo dialógico do pensamento freireano e vygotskyano

Autores: Carla Conti de Freitas; Nilceia Bueno de Oliveira; Olira Saraiva Rodrigues; Rosana Helena Nunes.

Resumo: Este Grupo de Trabalho (GT) tem a pretensão de estabelecer um diálogo do pensamento freireano e vygotskyano em relação às práticas de linguagem. A partir do conceito de inédito-viável (FREIRE, 1987) e aprendizagem como processo social (VYGOTSKY, 2000), pode-se pensar em uma educação como prática de liberdade e interação social para o ensino de línguas. Paulo Freire (1987), ao conceber que os homens enfrentam diferentes situações-limite para chegar à consciência de si e à consciência do mundo porque são um “corpo consciente”, numa relação dialética entre os condicionamentos e sua liberdade, o inédito-viável é algo entre a fronteira do ser e o mais ser como algo que se define na práxis social como ação concretizadora e transformadora. Nessa perspectiva, o GT propõe discutir a manifestação de (Multi)Letramentos à luz de referenciais teórico-metodológicos basilares como Freire (1987), Vygotsky (200o), Monte-Mór (2015), Liberali (2022), Kalantzis, Cope e Pinheiro (2020), entre outros, nas diversas manifestações que permeiam a linguagem, seja nos gêneros discursivos, na formação de professores, no uso dos recursos de inteligência artificial, na cultura digital etc. Em tempos de algoritmos e redes sociais, mais do que nunca, é urgente um debate ético sobre o uso da linguagem, uma vez que sem reflexão crítica, a tecnologia da linguagem pode desumanizar, distorcer a verdade e legitimar práticas perigosas. A linguagem, afinal, é o que nos constitui como humanos — e sua proteção passa pelo uso consciente, reflexivo e responsável. Com efeito, a proposta é a de refletir de que maneira a linguagem, como espaço de resistência ética, política e emancipatória, pode manifestar-se a partir de diferentes estudos em diferentes praxiologias suleares, como a adotada por esse grupo de pesquisadoras, com vistas à transformação social.

GT11: Do local ao global: multiplicidade de saberes e internacionalização do currículo no ensino superior

Autores: José Carlos Barbosa Lopes

Resumo: Esta comunicação discute um Projeto Colaborativo Internacional (PCI) entre estudantes brasileiros e norte-americanos no Ensino Superior, realizado em inglês e mediado por ferramentas tecnológicas. O foco da experiência foi a formação de recursos que permitiram aos alunos colaborar em contextos acadêmicos e profissionais, além de seu desenvolvimento humano de modo a transformar realidades. Os recursos estão alinhados ao conceito de patrimônio vivencial, o qual envolve práticas interculturais a partir de experiências vividas em diversas dimensões temporais e espaciais. Os estudantes, provenientes de diferentes áreas profissionais, puderam integrar sua ecologia de saberes, experiências de vida e práticas de linguagem, como uma forma de engajamento e responsabilidade social. Os resultados indicam que os alunos despertaram para uma maior consciência de sua identidade e conexão com a comunidade global, em virtude da postura pedagógica crítica adotada por meio do Multiletramento Engajado. O PCI permitiu que os estudantes aprendessem mais sobre si mesmos e sobre os outros por meio de interações virtuais em inglês, desafiando sua autonomia e mobilidade para desempenhar papéis variados nos grupos de trabalho no PCI. Eles acessaram e expandiram os recursos do patrimônio vivencial como repertório, translinguagem e conhecimentos prévios para a realização de atividades no contexto acadêmico, tendo em vista sua atuação profissional na área escolhida além de seu papel como cidadãos no mundo. Essa abordagem buscou a articulação da multiplicidade de recursos que refletem as práticas de linguagem no intuito de mobilizar a reflexão e a ação em situações da vida real, ao invés de simplesmente absorver conteúdos acadêmicos para reproduzir em avaliações. Dessa forma, o PCI promoveu uma postura crítica e criativa em relação à internacionalização do currículo no Ensino Superior, permitindo que os estudantes vivenciassem a interculturalidade e vislumbrassem alternativas para o engajamento social, principalmente no período da pandemia de Covid-19, quando o PCI teve início.

GT13: Fanfiction em sala de aula: possibilidades e desafios para o ensino de língua portuguesa

Autores: Maria Célia Rodrigues da Silva Adegas; Valéria Crístian Soares Ramos da Silva

Resumo: A integração da fanfiction como recurso pedagógico nas aulas de Língua Portuguesa pode ampliar a capacidade de aprendizagem dos alunos e tornar as aulas mais significativas. Este estudo descreve e interpreta uma experiência de letramento digital por meio do uso de fanfiction, com enfoque na adaptação dessa prática social multiletrada para as aulas de Língua Portuguesa. O objetivo da pesquisa foi discutir a relação entre leitura e escrita no espaço da sala de aula da terceira série do ensino médio, com o intuito de corroborar para dinamizar as aulas de língua portuguesa por meio do uso de fanfiction. A metodologia adotada foi a pesquisa-ação, e como aporte teórico destacam-se no campo de leitura e escrita Geraldi Geraldi (1997, 2010, 2013, 2014), Franchi (1994) e Antunes (2005), no campo do letramento e múltiplos letramentos Soares (2002, 2015); Kleiman (1996, 2006); Rojo (2004, 2009, 2012, 20013, 2015) Tfouni (1997) bem como documentos oficiais que legislam sobre a educação no Brasil. Os resultados demonstraram que o uso de fanfics em sala de aula pode revelar novas práticas de ensino, apontando novos horizontes para processos cognitivos e formas de conhecimento. Esse estudo evidenciou a necessidade de adequação das aulas de língua portuguesa ao contexto da atualidade que envolve possibilidades e desafios de uso de novas metodologias nas aulas de Língua Portuguesa.

GT14: Currículo, linguagem e tecnologias em contextos de internacionalização na educação básica e superior

Autores: Lucas Araujo Chagas; Marina Mello de M. F. de Souza

Resumo: A internacionalização da educação tem se consolidado como um movimento cultural e político crescente no cenário brasileiro. Com efeito, ela passou a impactar as práticas linguageiras, os currículos, as identidades e as finalidades das instituições educacionais, assim como o ethos e modo de organização de seus atores e comportamentos linguísticos e tecnológicos. Tendo em vista a necessidade de aprofundar reflexões sobre essas questões, este dossiê tem como objetivo reunir textos que problematizam a internacionalização na educação como uma prática situada, atravessada por disputas epistemológicas, políticas, linguísticas, tecnológicas e sociais advindas dos diversos campos de investigação. As reflexões podem abarcar temas como a aquisição e desenvolvimento da(s) lingua(gem)s em contextos afetados pelas praxeologias da internacionalização na educação; letramentos, multiletramentos e tecnologias aliadas à implementação e desenvolvimento ambientes educacionais internacionalizados; práticas de COIL, teletandem e intercâmbios virtuais; os discursos efervescentes dos movimentos de internacionalização na educação; as Políticas Linguísticas para a internacionalização na educação; os aspectos subjetivos, tecnológicos, identitários e de letramento que permeiam a internacionalização na educação; formação de professores de línguas, linguistas e demais profissionais a partir das praxiologias de internacionalização na educação; estudos de caso que tematizem a pluralidade epistêmica, direitos e justiça social atrelados à internacionalização na educação; e pesquisas inter, multi e trandsiciplinares que abordem a relação entre lingua(gem)s, internacionalização na educação, migração, decolonialidade e deslocamentos sociais; dentre outros.

GT15: Linguística aplicada crítica e literatura de resistência em (con)fluência: gritos, gretas e semeaduras como territórios da decolonialidade
Autores: Amilton José Freire de Queiroz Queiroz; Grassinete Carioca de Albuquerque Oliveira; André Effgen de Aguiar; Victor Santiago

Resumo: Este grupo de trabalho tem por objetivo tratar da Colonialidade da Linguagem e a fratura necessária: a noção de lócus enunciativo como dispositivo decolonial, recepcionando propostas de comunicação que pautem como a colonialidade se manifesta por meio da Linguagem, especificamente no campo do saber, pois a longa tradição do cientificismo e do eurocentrismo deu origem a uma ideia de universalismo abstrato. Esse, por sua vez, marca não apenas como se dá a produção do conhecimento, como também atua em outros aspectos da vida humana, como na política, economia, cultura e na relação com a natureza (Bernardino-Costa, Maldonado-Torres e Grosfoguel, 2018). O GT, ao propor fazer girar as reflexões sobre as linguagens decoloniais: com “gritos, gretas e semeaduras”, dialoga com as discussões apresentadas por Catherine Walsh (2017; 2019; 2023) ao argumentar que a decolonialidade, enquanto pedagogia que busca semear, cultivar e expandir o conhecimento, promovendo a interligação entre as pessoas, não é uma teoria a seguir, mas um projeto a assumir e uma práxis para caminhar (Walsh, 2017). Mais ainda, o GT será um lugar para potencializar a decolonialidade na/para a educação transformadora. Isto é, aquela engajada na ruptura das fronteiras disciplinares, na criação de uma nova linguagem, “na descentralização da autoridade e na reescrita das áreas limítrofes institucionais e discursivas onde a política se torna um pré-requisito para reafirmar a relação entre atividade, poder e luta” (Giroux; McLaren, 1994, p. 10). O GT coloca-se, pois, como um lugar crítico-colaborativo para Catherine Walsh (2013), as pedagogias são práticas, estratégias, metodologias que, entrelaçadas, são construídas, tecidas na resistência e na oposição, como insurgência, afirmação, re-existência e re-humanização. Por isso, O GT apresenta-se enquanto uma prática de insurgência, (re)existência e (com)fluência do trabalho pedagógico com produções literárias, linguagens e alteridades de grupos subalternizados, essas que têm suas vozes silenciadas perante o cânone literário, científico e epistemológico e que não ecoam em espaços de poder como a mídia, a sala de aula e em materiais didáticos para serem lidas, discutidas, visibilizadas. O GT investe, pois, na recepção, circulação e divulgação da desaprendizagem (Spiviak, 1985; Fabrício, 2006), da transgressividade (Pennycook, 2006), da IN-disciplina (Moita Lopes, 2006). Por isso mesmo, GT torna-se um lugar para rever nossa práxis educativa, rever nossos valores e crenças, rever o conhecimento adquirido e rever a nossa própria RE-Existência como professores(as)-pesquisadores(as) que não apenas sugerem, mas vivenciam a potência de gritos, gretas e grãos das literaturas-línguas-linguagens das pessoas subalternizadas, marginalizadas e silenciadas na vida-escola-universidade de Brasil, América Latina, mundo.

GT17: Reforma agrária no brasil: análise enunciativa e polêmica

Autores: Soraya Maranhão Bagio

Resumo: A análise de dois discursos sobre a reforma agrária no Brasil — o jurídico, representado pela Lei no 8.629/1993, e o social, expresso na fala de uma acampada do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) — revela disputas ideológicas em torno da função social da terra. O estudo tem como objetivo compreender os sentidos produzidos por esses discursos e como eles refletem diferentes posicionamentos sobre o uso e a posse da terra.

A abordagem teórico-metodológica fundamenta-se nos conceitos de enunciação e polêmica, conforme a perspectiva da análise do discurso, e utiliza como corpus o texto legal e uma entrevista realizada durante manifestação no Estado de Mato Grosso. A comparação entre os enunciados evidencia que o discurso jurídico adota uma linguagem técnica, normativa e impessoal, marcada por polêmicas veladas que tendem a excluir os sujeitos sociais do debate. Em contrapartida, o discurso da acampada apresenta uma enunciação vivencial, coletiva e engajada, com presença de polêmicas abertas e veladas, que denunciam injustiças e reivindicam direitos historicamente negados. Os resultados indicam que o discurso jurídico silencia experiências concretas dos trabalhadores rurais ao tratar a função social da terra como um critério legal e abstrato, enquanto o discurso social ressignifica essa função como direito à vida, dignidade e trabalho. A análise demonstra que os sentidos produzidos por esses discursos não são neutros, mas refletem posições ideológicas em disputa, revelando a linguagem como espaço de embate simbólico e político no contexto da reforma agrária brasileira.

GT18: Tecnologias digitais e formação de professores

Autores: Rosane Aragon; Crediné Silva de Menezes

Resumo: O Grupo de Trabalho “Tecnologias Digitais e Formação de Professores” propõe-se como um espaço de diálogo crítico e situado sobre os modos como as tecnologias digitais têm sido incorporadas aos processos de formação docente, sobretudo em contextos atravessados por desigualdades sociotécnicas e epistemológicas no Sul Global. O GT visa reunir estudos, experiências e propostas que explorem a interface entre tecnologias digitais e práticas formativas, desde a formação inicial até a continuada, em diferentes modalidades e níveis de ensino. Ancorado em referenciais críticos, decoloniais e inclusivos, o GT acolherá trabalhos que analisem políticas públicas, currículos de licenciaturas, programas institucionais e práticas pedagógicas que envolvam o uso das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC) na formação de professores. Especial atenção será dada a abordagens que, inspiradas pela Pedagogia Crítica e pelas Epistemologias do Sul (SANTOS, 2010; WALSH, 2009), compreendam as TDIC como mediações sociotécnicas capazes de promover autoria, equidade e justiça social. Nesse horizonte, destacam-se as contribuições das arquiteturas pedagógicas (ARAGÓN; MENEZES, 2015; 2021), concebidas como estruturas abertas, flexíveis e dialógicas que articulam intencionalidades formativas, sentidos pedagógicos e mediações tecnológicas de forma situada. Tais arquiteturas permitem o desenho de práticas educativas inovadoras, colaborativas e contextualizadas, promovendo experiências de aprendizagem emancipatórias que respondem aos desafios contemporâneos da formação docente. O GT busca, assim, contribuir para a (re)imaginação de futuros possíveis nos processos de formação de professores, com vistas ao fortalecimento da escola pública, à valorização de uma cultura digital crítica e ao enfrentamento das colonialidades que ainda atravessam o campo educacional. Serão valorizadas propostas que evidenciem articulações entre universidade, escola e comunidade, bem como aquelas que apresentem metodologias colaborativas, narrativas autoetnográficas, práticas inovadoras e experiências interinstitucionais em redes locais, nacionais ou internacionais.

GT19: Conhecimento docente e pensamento computacional: cartografias críticas na formação de professores em perspectiva decolonial

Autores: Fabiana Kurtz; Denilson Rodrigues da Silva; Maria Cristina Pansera de Araújo

Resumo: A formação docente, especialmente nos cursos de licenciatura, demanda abordagens capazes de integrar criticamente as tecnologias emergentes aos currículos. Este trabalho articula dados de pesquisas em andamento que dialogam com esse desafio a partir da investigação das representações e competências digitais de professores, com foco no pensamento computacional (PC) e nas políticas de formação inicial. Tal iniciativa se apoia em referenciais críticos e decoloniais, ancorados na teoria histórico-cultural e nos princípios dos multiletramentos. A metodologia adotada inclui revisão sistemática e análise textual discursiva. Para tanto, exploramos o modo como o PC é (ou não) compreendido e operacionalizado nos currículos e nas práticas formativas, em meio às diretrizes da BNCC e às tensões de implementação da Resolução CNE/CP 1/2020. Os resultados parciais indicam a prevalência de representações tecnicistas sobre o uso de tecnologias, dificultando abordagens mais epistemologicamente robustas. Apontamos a necessidade de reposicionar as competências digitais como construções culturais, políticas e contextuais, e não como mera instrumentalização técnica. Assim, propomos que a articulação entre TPACK e PC seja pensada como um eixo estruturante de políticas e práticas na formação docente, contribuindo para um currículo que promova inclusão, criticidade e inovação situada. Convidamos pesquisadores, professores e estudantes de graduação e pós-graduação (mestrado/doutorado) a submeterem trabalhos que discutam criticamente a formação docente, as tecnologias digitais, o pensamento computacional e a IA na educação, com base em perspectivas epistemológicas robustas, inclusivas e contextualizadas.

GT23: Linguística aplicada: ensino de línguas, práticas e pesquisas em movimento

Autores: Luciane Sturm; Jancileidi Hübner; Cleo Pletsch

Resumo: A Linguística Aplicada (LA), como campo interdisciplinar e dinâmico, desempenha um papel fundamental para a compreensão e o avanço de estudos focados na linguagem e na educação. O avanço das tecnologias digitais e a expansão das práticas multilíngues trazem novos desafios e oportunidades para pesquisadores, educadores e formuladores de políticas. Assim, este Grupo de Trabalho (GT) propõe um espaço para reflexões e debates em torno das práticas de linguagem, que se manifestam em gêneros e levam em conta o uso da linguagem em situações concretas de interação social, influenciadas por aspectos discursivos, cognitivos e socioculturais. Nessa perspectiva, o GT pretende reunir estudos que considerem abordagens inovadoras e perspectivas críticas na constituição e/ou na formação de indivíduos multilíngues. Serão especialmente valorizadas propostas que foquem na linguagem e suas relações com as pautas socioambientais e socioculturais, articuladas aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). Interessam iniciativas voltadas à promoção e desenvolvimento da competência global e de projetos colaborativos nacionais e internacionais que ressignificam o papel da linguagem na formação crítica e cidadã em contextos variados. Portanto, estudos que abordem o ensino e a aprendizagem de línguas, formação de professores, educação internacional, metodologias críticas, tecnologias e decolonialidade, são bem-vindos. Dessa forma, o GT busca fomentar diálogos entre diferentes abordagens da LA, acolhendo estudos oriundos do ensino, da pesquisa e da extensão que tragam contribuições para (re)imaginar futuros possíveis frente às demandas de um mundo interconectado. Espera-se que as apresentações incentivem trocas significativas, aprofundando reflexões sobre a linguagem e a educação linguística com vistas à transformação social e à constituição identitária.

GT25: Português além-fronteiras: encontros e trajetórias em contextos multilíngues

Autores: Luciane Sturm; Ana Souza; Camila Lira

Resumo: Em um mundo em constante transformação, a Língua Portuguesa percorre caminhos diversos, moldando experiências, interações e identidades. O ensino de Português para Falantes de Outras Línguas (PFOL) está consolidado como um campo de investigação de destaque no âmbito da Linguística Aplicada (LA) em diferentes contextos. Como exemplo, citamos famílias que buscam preservar laços linguísticos, culturais e identitários de seus/suas filhos/as que crescem em países onde a língua portuguesa não é predominante. O PFOL também tem se desenvolvido em contextos de migração, refúgio e deslocamento para o Brasil. Em contextos diplomáticos, acadêmicos e comerciais, português é ensinado como meio de comunicação com finalidades específicas.

Instituições educacionais em países com outras línguas têm inserido o Português em suas grades curriculares para a promoção de um repertório linguístico diversificado. Não menos importante, é o Português presente em regiões fronteiriças. Nas fronteiras entre o Brasil e os países vizinhos, por exemplo, há contato constante entre falantes de diferentes línguas com o envolvimento de comunicação intercultural. Nesse sentido, independente da designação – língua adicional, estrangeira, de acolhimento, de herança ou internacional – é certo que essa subárea da LA está em um momento de expansão, com a identificação de inúmeras problemáticas e questões a serem discutidas e investigadas. A língua de Camões, de Machado de Assis e de Mia Couto e de tantos outros representantes importantes, assume múltiplas funções e atravessa diversas realidades socioculturais, que demandam e utilizam abordagens de análise e de ensino. Além disso, entendemos que estudos que envolvem os idiomas e os ambiente multilíngues contribuem sobre maneira para fortalecer as metas estabelecidas a partir dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, em especial, Educação de Qualidade (ODS 4), Redução das Desigualdades (ODS 10), Paz, Justiça e Instituições Eficazes (ODS 16), Igualdade racial (ODS18), Arte, Cultura e Comunicação (ODS19) e Povos Originários e Comunidades Tradicionais (ODS 20). Diante disso, este GT tem como objetivo reunir pesquisadores, educadores e estudantes para discutir os avanços, as lacunas e as possibilidades de pesquisas, reflexões ou experiências relacionadas ao ensino e à aprendizagem de PFOL em diferentes espaços e modalidades. Também interessam estudos discursivos, de tradução ou versão, políticas linguísticas, formação de professores, além de reflexões sobre identidade, decolonialidade, pertencimento, assim como estudos que se relacionam às literaturas dos países de língua portuguesa. Ao reunir perspectivas diversas e acolher pesquisas de diferentes regiões do globo, este GT visa ampliar o debate sobre o PFOL em contextos multilíngues e seu lugar na construção de futuros possíveis.

Esperamos que as apresentações inspirem novos questionamentos e caminhos, ampliando as vozes que constroem e reinventam os modos de ensinar e aprender a língua, além de contribuir para a sua ressignificação em contextos transnacionais.

GT26: Implicações discursivas de materiais didáticos para um brasil decolonial

Autores: Renata de Souza Gomes; Simone Batista da Silva

Resumo: Este GT acolhe pesquisas que investiguem implicações em elaboração, implementação e ressignificação de materiais didáticos na área de linguagens nos diversos níveis, etapas e modalidades da educação brasileira, incluindo espaços não-escolares e educação bilíngue e multilíngue. Partimos da constatação da valiosa colaboração do ensino de línguas para reconfigurar paradigmas e ideologias colonialistas e também para reestruturar discursos que fortaleçam valores e princípios éticos, morais, democráticos de modo a fomentar práticas de empatia, solidariedade, colaboração, justiça social, justiça ambiental, entre outros. Materiais didáticos, por sua vez, podem ser importantes instrumentos pedagógicos para subsidiar o cotidiano escolar e permitir pensar a decolonialidade como prática (Walsh, 2018). Como objetos em constante reelaboração, materiais didáticos precisam dialogar com o período histórico-social em que se inserem e, ao mesmo tempo, vislumbrar tempos, contextos e espaços outros por meio do compromisso com as propostas teórico-metodológicas assumidas. Nesse sentido, a reflexão teórico-crítica sobre as implicações e possibilidades dos materiais didáticos no ensino de línguas é relevante para pensar os objetivos, trajetórias e encaminhamentos dos contextos educacionais. Por muitas décadas, a Linguística Aplicada, em seu perfil iluminista, manteve algumas temáticas apartadas de seu escopo científico (Menezes de Souza, 2018). A educação linguística crítica decolonial, porém, tem crucial relevância para a elaboração de uma sociedade brasileira mais justa. Por isso, recentemente, temas caros aos estudos linguísticos decoloniais emergiram: ecologia, educação ambiental, espiritualidades, saberes indígenas, africanos e quilombolas, justiça socioambiental, questões de gênero, raça e etnia. Assim, este GT aceita pesquisas básicas ou aplicadas, teóricas ou empíricas, finalizadas ou em andamento, que problematizem os modelos coloniais de material didático, assim como projetem possibilidades de elaboração e implementação de materiais didáticos outros que subsidiem a educação linguística crítica e decolonial, e que se ocupem em construir e solidificar discursos decoloniais em resistência ao colonialismo que atravessa a educação formal no país.

GT27: Linguagem, ensino e formação docente: perspectivas para o ensino de língua portuguesa

Autores: Marcos Helam Alves da Silva; Lília Brito da Silva

Resumo: Este simpósio temático tem como objetivo promover o diálogo entre pesquisadores, professores da educação básica, licenciandos e demais interessados em refletir sobre o ensino de Língua Portuguesa à luz das transformações teóricas, curriculares e socioculturais que marcam o cenário educacional brasileiro, especialmente, após as reformulações curriculares propostas pela BNCC (2017). Compreendendo a linguagem como prática social e o ensino como espaço de disputa de sentidos, a proposta busca discutir as múltiplas dimensões que envolvem o trabalho com a língua Portuguesa, o simpósio visa contribuir para o fortalecimento das práticas pedagógicas e da pesquisa na área, incentivando a produção de conhecimento que responda aos desafios reais da sala de aula e da sociedade contemporânea.portuguesa na escola, suas abordagens metodológicas, desafios políticos e possibilidades pedagógicas.

No contexto da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs), o ensino de Língua Portuguesa é concebido a partir de uma perspectiva discursiva e interacionista, centrada no trabalho com os gêneros textuais, na leitura crítica, na produção significativa de textos e na análise linguística em uso. No entanto, observa-se que, na prática escolar, muitas vezes ainda prevalecem metodologias tradicionais, normativas e descontextualizadas, que não dialogam com as vivências dos estudantes nem com a complexidade das práticas de linguagem contemporâneas. Assim, este simpósio pretende ser um espaço de escuta e partilha de experiências e saberes sobre práticas pedagógicas que envolvam a leitura, a escrita, a oralidade e a produção de textos. Serão acolhidas propostas que abordem temas como: ensino de gramática em contextos discursivos; análise de materiais didáticos; BNCC e formação docente; letramentos digitais e midiáticos; avaliação em Língua Portuguesa; entre outros temas ligados ao ensino de Língua Portuguesa. O simpósio acolherá comunicações teóricas e com resultados de práticas desde que dialoguem com a centralidade da linguagem na formação dos sujeitos e na construção de uma educação crítica, democrática e emancipadora. Ao reunir diferentes vozes e olhares sobre o ensino de Língua

GT28: Centros de línguas nos institutos federais: entre o possível e o desejado

Autores: Janete Teresinha Arnt; Stéphane Rodrigues Dias; Tamara Angélica Brudna da Rosa

Resumo: Este trabalho propõe a criação de um Grupo de Trabalho (GT) interinstitucional voltado à implementação e ao fortalecimento dos Centros de Línguas nos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, com ênfase na articulação de políticas linguísticas críticas, plurais e socialmente engajadas. A iniciativa busca alinhar essas políticas aos princípios da internacionalização voltada ao Sul Global, com foco na promoção da equidade, da diversidade e da justiça social. A proposta emerge da constatação de que, apesar dos avanços significativos na institucionalização da política de internacionalização nesses institutos, ainda persiste uma carência de espaços sistemáticos e acessíveis para o ensino e a aprendizagem de línguas adicionais, especialmente aquelas orientadas à mobilidade acadêmica, à cidadania global, à inclusão sociolinguística e ao fortalecimento das identidades regionais, étnicas e raciais. O GT tem como objetivo geral fomentar um espaço permanente de diálogo, articulação e construção coletiva entre docentes, técnicos administrativos em educação, gestores e estudantes. Busca-se desenvolver uma rede colaborativa para a criação e o funcionamento de Centros de Línguas que sejam sensíveis às realidades locais e, ao mesmo tempo, conectados às demandas globais. A metodologia adotada está ancorada em princípios da pesquisa colaborativa e da Linguística Aplicada Crítica, por meio de encontros virtuais e presenciais, escutas sensíveis, análises documentais e compartilhamento de experiências. Entre os primeiros resultados, observa-se a existência de iniciativas exitosas, porém isoladas, que carecem de articulação institucional e respaldo em políticas públicas consistentes. Assim, o GT pretende mapear essas experiências e propor aos órgãos competentes a formulação de diretrizes nacionais para orientar os Centros de Línguas. Conclui-se que a criação desses centros representa uma ação estratégica para a construção de uma internacionalização crítica, inclusiva e situada, comprometida com a justiça linguística, social e cognitiva, promovendo uma formação integral e emancipadora dos sujeitos nos territórios historicamente marginalizados.

GT30: Abordagens plurais para uma educação linguageira sulear

Autores: Paulo Roberto Massaro; Dllubia Sanclair; Kleber Aparecido da Silva

Resumo: Colocaremo-nos em debate para analisar abordagens plurais, a saber, as centradas na inter-relação entre línguas distintas exploradas em simultaneidade na sala de aula de línguas adicionais, tais como a intercompreensão entre línguas parentes e a translinguagem, entre outras. Procuraremos (des)construir criticamente nossas perspectivas analíticas bem como nossas vivências práticas a múltiplas vozes, pois, conforme aponta Rajagopalan (2003), só é possível construir ontoepistemes na relação entre pesquisadores, pesquisa e experiência vivida. Conscientes de que somos incontornavelmente marcados sócio historicamente por conotações político-ideológicas, optamos deliberadamente pelo giro no olhar que o Pensamento Decolonial impulsiona e pela orientação ética interpretativista da Linguística Aplicada Crítica, considerando que ambas as perspectivas suleares nos autorizam a romper com a suposta neutralidade científica eurocêntrica e a apresentar nossas próprias percepções localizadas, em busca de propostas plurais e democratizadoras de ensino multilíngue tanto na Educação Básica, quanto no Ensino Superior. Sob esse olhar ontoepistemológico que não almeja encontrar soluções fechadas, pretendemos problematizar a visão monolíngue que não só perpassa a educação linguística no Brasil, mas que por conseguinte apaga a diversidade de cenários multilíngues presentes em nossas escolas. Orientados pelos princípios interpretativistas da LAC, nossas análises evidenciam que, ao almejar uma educação lingística sulear, o ensino plurilíngue se torna fundamental, visto que favorece o acesso ao conhecimento, em busca de formas e sentidos que atravessam os indivíduos, agregando diversidades identitárias e linguístico-culturais, o que viabiliza tanto a (trans)formação dos interlocutores, quanto o desenvolvimento de competências metalinguísticas, fundadas no binômio similitude e diferenciação entre línguas, essencial à apropriação crítica de discursos em línguas Outras. Nesse sentido, convidamos ao diálogo crítico pesquisadores e professores em exercício na Educação Básica e/ou no Ensino Superior a propor trabalhos focalizando sejam os parâmetros teórico-metodológicos inerentes a abordagens plurais, sejam experiências práticas que demonstrem suas potencialidades para a educação línguistica e/ou linguageira.

GT31: Educação linguística crítico-dialógica: formação docente e ensino de línguas

Autores: Ricardo Regis de Almeida; Rodrigo Milhomem de Moura

Resumo: Esta proposta surge das inquietações dos dois professores-pesquisadores proponentes deste Grupo de Trabalho (GT) com relação à educação linguística. Com vistas a suplantar o dualismo ensino x aprendizagem e a própria educação bancária, amplamente denunciada por Paulo Freire em suas obras (Freire, 1968, 1992, 1993), a noção de educação linguística aqui defendida apresenta aspectos essenciais para o ato de educar, quais sejam: “a escuta amorosa, o diálogo autêntico (no sentido freireano), a problematização de temas sociais e políticos, a negociação de sentidos e as relações de alteridade que estabelecemos (ou deveríamos estabelecer) com nossos/as educandos/as” (Almeida; Moura, 2024, p. 1). Ainda compondo o aporte praxiológico que tem nos guiado, citamos os trabalhos de Bakhtin (2011, 2016), Pennycook (2001, 2004, 2012, 2021), Pessoa (2012, 2018, 2022) e Silvestre (2018). Nesse sentido, este GT busca acolher experiências docentes e discentes (em formação inicial) com a educação linguística de natureza crítica e dialógica, bem como resultados de pesquisas ou ações extensionistas voltadas à transformação social por meio da problematização de temas relacionados à raça/racismo, etnia, idade, sexualidade, gênero, classe social,língua[gem], entre outros. Além disso, o nosso GT se propõe como um espaço dialógico para professoras/es de línguas, pesquisadoras/es e estudantes que desejam compartilhar inquietações, práticas e saberes construídos em seus contextos de atuação e (re)existência. Acreditamos, dessa maneira, que partilhar experiências outras provenientes de diferentes contextos nos ajudarão a (re)pensar o ensino de línguas como um ato que reconhece os sujeitos em suas histórias, territorialidades e modos de existir.

Assim, ao final das interlocuções no GT, esperamos que a Educação Linguística Crítico-Dialógica se fortaleça entre as/os participantes como uma prática que valoriza a justiça social no Sul Global.

GT33: Letramento racial crítico e literátura negroafetiva: caminhos para uma educação antirracista consoante a lei nº 10.639/2003

Autores: Iramayre Cássia Ribeiro Reis

Resumo: Esse trabalho considera o Letramento Racial Crítico (LRC) enquanto dispositivo estratégico para a compreensão do racismo e para a formulação de uma pedagogia emancipatória, crítica, decolonial e antirracista destacando o afeto na leitura do texto da Literatura Negroafetiva (LNA) que apresenta narrativas protagonizadas por personagens negros e negras para promover uma identidade étnico-racial positiva. Nessa direção e partindo do princípio de que o Letramento Racial Crítico e a Literatura Negroafetiva se constituem enquanto caminhos para a contemplação da Lei No 10.639/2003, nosso objetivo é discutir como o Letramento Racial Crítico e a Literatura Negroafetiva enquanto estratégias pedagógicas de intervenção para a construção de uma consciência racial positiva.

Do ponto de vista metodológico, o trabalho segue os propostos de uma abordagem qualitativa de natureza bibliográfica requerendo o uso do método explicativo dando destaque para as teorias decoloniais e críticas culturais ao racismo estrutural e à colonialidade do saber. Foram referenciais teóricos autores e autoras como Anibal Quijano (2025), Aparecida Ferreira (2012), Bárbara Carine (2023), bell hooks (2020), Chimamanda Adiche (2019), Florentina da Silva Souza (2005), Grada Kilomba (2019), Sônia Rosa (2022), dentre outros(as).Assim, os resultados indicam que é necessário investir na prática do Letramento Racial Crítico por meio da Literatura Negroafetiva para que ao(a) estudante possa ser letrado(a) racialmente considerando a afirmação de suas identidades raciais para que os propósitos da Lei sejam efetivados tendo em vista que o preconceito e a discriminação racial são construções históricas, culturais e sociais que são (re)produzidas ao longo dos tempos.

Por fim, concluímos que o trato pedagógico afetivo sobre relações étnico-raciais pode contribuir para a promoção de uma educação antirracista em conformidade com a Lei N° 10.639/2003.

GT35: Sociolinguística na rota dos povos tradicionais

Autores: Rosineide Magalhães de Sousa

Resumo: O Grupo de Trabalho dentro do escopo da Linguagem e Sociolinguística propõe agregar para a discussão pesquisas desenvolvidas ou em desenvolvimento em comunidades de povos tradicionais: indígenas, quilombolas, caiçaras, ribeirinhos, ciganos entre outros, que abordem o multilinguismo, políticas linguísticas voltadas para educação escolar desses povos; línguas em contato; estigmatização social e linguística; língua, cultura e identidade em conflito, entre outros temas afins que estejam dentro desse campo temático. O Grupo de Trabalho propõe, ainda, mostrar as contribuições que a sociolinguística vem trazendo para o cenário científico e para os povos tradicionais, e a renovação teórica que essa área multidisciplinar recebe das pesquisas realizadas naqueles contextos tradicionais. Além disso, identificar como as pesquisas são desenvolvidas nessa área tendo em vista a metodologia utilizada para geração e análises dos dados. Averiguar junto aos pesquisadores como ocorre o retorno produtivo das pesquisas a quem interessa, considerando a relevância da pesquisa em benefício dos povos tradicionais.

GT36: Práticas de linguagens para os multiletramentos em materiais escolares: propostas responsivas e propositivas à inclusão, à vida e à diversidade

Autores: Nedson Antônio Melo Nogueira; Rita de Cássia Souto Maior

Resumo: Na linha da Linguística Aplicada (doravante LA), temos avistado diferentes abordagens de ensino, teóricas e metodológicas em interface com as práticas situadas que implicam a linguagem em uso, sejam estes usos em contextos culturais, políticos, globais, locais e periféricos de sociabilidades permeadas pelas múltiplas esferas da vida humana (Bakhtin, 2011), sejam estes usos nos novos contextos digitais (Muniz-Lima, 2024; Silva, 2022) que vêm se desenhando a cada instante na nossa contemporaneidade.

Grosso modo, o ensino e aprendizagem de língua materna e línguas adicionais têm passado por diferentes mudanças epistêmicas e desdobramentos políticos e educacionais no que diz respeito às novas demandas que estão circulando e sendo propostas através de documentos oficiais e orientações curriculares para a agenda escolar nessa segunda metade do século XXI. Com isso, faz-se necessário repensar ações propositivas, projetos de ensino, de pesquisa e de extensão, numa perspectiva de ensino crítica (Ferreira, 2006), que fortaleça a formação e qualificação de professores/as, da escola, enquanto agência de letramento (Kleiman, 1995), e da dos/as estudantes, em diálogo com a comunidade externa às instituições educacionais. Essas ações precisam, sobretudo, serem responsivas à vida, às suas vivências e às realidades diversas da vida narrada (Moita Lopes, 2006), assim como da vida vivida e implicada com o outro (Souto Maior, 2023; 2024). Logo, é preciso construir pontes de diálogos na escola e nas demais esferas sociais que venham a promover cada vez mais políticas de ações afirmativas, educacionais e linguísticas (Rajagopalan, 2003; Roque-Faria; Nunes; Silva, 2024) comprometidas e engajadas, de maneira ético-discursiva (Souto Maior, 2023), com os direitos humanos, com as diversidades, com a inclusão e com as pluralidades existentes e resistentes no chão da escola. Atualmente, estamos vivenciando em nosso cenário político e social várias práticas de discriminação e preconceito (machismo, misoginia, racismo, LGBTfobia, capacitismo, gordofobia, bullying) dos mais diversos possíveis, envoltos de discursos de ódio (Burtler, 2021) contra grupos minorizados, historicamente, oprimidos e marginalizados. Parte desses discursos e das ideologias que os permeiam, na maioria das vezes, vêm refletidos e são refratados (Bakhtin, 2011) em conteúdos e em imagens (textos semióticos) nos materiais escolares e nos livros didáticos, muitas vezes sem uma leitura crítica e decolonial (Silva et al, 2023) sobre as suas construções de sentidos e sobre o impacto que essas mesmas construções podem causar na vida de crianças, de jovens e de adolescentes em processo de escolarização.

Estudos de Liberali (2022; 2022) têm chamado a atenção para a relevância da perspectiva dos multiletramentos engajados, que considera as múltiplas linguagens, mídias, culturas e identidades em práticas escolares no vislumbre da transformação social e para o agenciamento do bem viver e do bem esperançar (Liberali, 2022), promovendo, assim, a superação de opressões e de desigualdades sociais. Nesse aspecto, neste GT, esperamos propostas de trabalhos que tragam discussões sobre ensino, de materiais escolares e livros didáticos, além de outras que focalize a linguagem em uso para o fortalecimento da diversidade e de novas práticas de inclusão.

GT37: Educação docente inicial em línguas: caminhos da planificação e reflexões em processo

Autores: Maria Izabel Rodrigues Tognato; Lidia Stutz

Resumo: Este GT tem por objetivo oferecer espaço de discussão, debate e reflexões de modo a acolher estudos que abordem os caminhos trilhados por docentes pesquisadores do ensino superior para a formação docente inicial em línguas adicionais no desenvolvimento de propostas de planificação do trabalho de ensino que viabilizem a construção de ações capazes de promover maior proximidade da realidade social dos alunos. Nesse sentido, consideramos que as propostas de planificação e construção de material didático, a construção de planos de aula, as formas de avaliação e as reflexões sobre os resultados alcançados com os trabalhos didático-pedagógicos servirão como fio norteador de nossas discussões, a fim de ressignificarmos o trabalho de ensino e aprendizagem e seus processos avaliativos, bem como o de formação docente como práticas sociais. Nessa esteira, não menos importantes, são as análises sobre as prescrições nacionais, estaduais, as imposições governamentais e as diversas facetas estabelecidas nos contextos escolares, que podem dar vazão à criatividade, fortalecimento da identidade, protagonismo discente ou; podem tolher as ações da formação e do trabalho docente. Serão aceitas contribuições que teçam relações entre a temática em tela e as necessidades prementes de repensar os caminhos da formação e os modelos (de)coloniais vigentes. Com isso, buscamos fomentar discussões que fortaleçam trocas de conhecimentos e experiências. Para tanto, acolheremos diferentes perspectivas teóricas ou teórico-metodológicas de modo a congregar as necessidades dos trabalhos a serem apresentados e compartilhados. No que tange aos procedimentos metodológicos, pretendemos reunir trabalhos de pesquisa originários de diversas abordagens, sobretudo de caráter qualitativo-interpretativistas e intervencionistas, que busquem desvelar como a linguagem se configuram em práticas de formação docente e profissional em contextos diversos. Desse modo, os percursos metodológicos podem ser possibilitados por diferentes instrumentos de análise, tais como prescrições educacionais, produções acadêmicas diversificadas, como relatórios, resumos, apresentações orais, relatos de diários, planos de aula, bem como gêneros e práticas oriundas do contexto profissional docente. Com isso, esperamos poder fomentar reflexões e contribuir com os avanços no debate sobre as práticas formativas institucionais considerando-se a realidade educacional vigente em diferentes contextos de formação, possibilitando construir novas práticas de resistência e transformação social pela linguagem no sentido de ampliar os caminhos da educação do professor em meio a situações adversas.”

GT40: Mosaico didático: contribuições da didática das línguas de origem genebrina para o ensino e a pesquisa

Autores: Eliane Lousada; Kleber Aparecido da Silva; Vera Lúcia Lopes Cristovão

Resumo: A obra “Gêneros orais e escritos na escola”, de Bernard Schneuwly e Joaquim Dolz, foi lançada no Brasil há exatamente 21 anos. Ela aportou noções basilares que, por estabelecerem uma interface entre os estudos científicos, trazendo conceitos teóricos, e os contextos práticos da sala de aula, com propostas metodológicas para esse fim, têm influenciado o ensino-aprendizagem de línguas – e a pesquisa dele decorrente – no Brasil, desde então. Assim, as contribuições teóricas, metodológicas e didáticas da obra ao ensino e à formação de professores de línguas em contexto brasileiro são inegáveis e podem ser percebidas tanto na língua materna, quanto na estrangeira e em diferentes níveis da escolaridade. Neste GT, temos por objetivo homenagear a obra e as pesquisas desenvolvidas pelo Professor Joaquim Dolz, por meio de trabalhos que dialoguem com e/ou desenvolvam os conceitos propostos na obra e em seus desdobramentos. Dessa forma, receberemos contribuições que explorem os conceitos apresentados na obra, tais como: gênero textual, sequência didática, capacidades de linguagem, modelo didático, bem como outros conceitos desenvolvidos na esteira dessas pesquisas, tais como os de obstáculo de aprendizagem e de itinerário didático, entre outros. Também aceitaremos trabalhos que explorem temáticas presentes nos estudos realizados por Joaquim Dolz, tais como: oralidade e gêneros orais, plurilinguismo, formação de professores, sociodidática das línguas, entre outros.

Comunicações orais: As comunicações orais serão submetidas individual ou coletivamente. Cada proposta de comunicação será avaliada pela comissão científica organizadora em sessões. As propostas devem ser encaminhadas pelo formulário eletrônico neste site.

Para qualquer uma das modalidades, são aceitas inscrições recebidas por meio de formulário online próprio, apenas.
Cada participante só poderá apresentar 2 (dois) trabalhos, seja no grupo de trabalho ou na comunicação oral.
Além das modalidades acima, que são abertas, existem as modalidades abaixo, restritas aos inscritos no evento:

Conferências: Estão previstas 4 (quatro) conferências.

Rodas de conversas
: Estão previstas 2 (duas) rodas de conversas.

Grupos de trabalho
: Estão previstos grupos de trabalho no primeiro dia do evento. Cada participante poderá se inscrever no grupo de trabalho de sua preferência e efetuar o pagamento no site do evento.

Painel do Sul Global
: um representante de cada continente mais Brasil com duração de 2 horas.

Envio dos Trabalhos

Após ler as instruções abaixo clique no botão ao lado, faça sua inscrição e submeta o seu trabalho.  

Normas

Para submeter o resumo, cada congressista deverá, inicialmente, fazer a inscrição e efetuar o pagamento. Se, eventualmente, o resumo não for aceito, a Comissão Científica o devolverá para serem feitos os ajustes necessários e, posteriormente, confirmada a submissão.

Normas para submissão

Os resumos para apresentação de trabalho na modalidade comunicação oral ou nos grupos de trabalho devem ser submetidos exclusivamente pelo site do evento, observando as datas e valores correspondentes a cada categoria (alunos de graduação, professores, etc.).

Cada trabalho poderá ter até três autores (todos com inscrição paga). Cada participante só poderá apresentar dois trabalhos, seja comunicação ou Grupo de trabalho.

É necessário que os resumos contenham: mínimo de 200 e máximo de 300 palavras; 3 palavras-chave; indicação, de forma objetiva, do tema, objetivos, quadro teórico-metodológico e resultados (alcançados ou esperados).

Observações

Só terão direito ao certificado os autores e coautores inscritos no evento.

Caso o trabalho tenha dois ou três autores, cada um receberá um certificado individualmente;

O tempo para apresentação dos trabalhos nas sessões de comunicação será de 20 minutos;

Após o término do evento, serão organizados os Anais. Todos os autores serão comunicados e, caso queiram, poderão submeter os trabalhos para publicação.

PROGRAMAÇÃO

8:30-8:45 Mesa de abertura

8:45-10:00 – Conferência de Abertura – “Tecnologia e Colaboração no Ensino de Línguas: Inovações para um Currículo Internacional Inclusivo”

  • Allen Quesada (University of Costa Rica)
  • Mediador: Kléber Aparecido da Silva (UnB)

10:00-10:15 – Intervalo

10:15- 10:45– Apresentação cultural

10:45- 12:00- Conferência 1 – Pesquisa Engajada: Caminhos para Além do Abismo

  • Fernanda Liberali (PUC-SP/CNPq)
  • Mediadora: Tamara Angélica Brudna da Rosa (IFFar)

12:00- 13:30- Almoço

13:30- 17:00 – GT’s

SALA A: GT 18
SALA B: GT 23
SALA C: GT’s 2, 3, 4 e 13
SALA D: GT’s 6,8 e 9
SALA E: GT’s 14 e 30
SALA F: GT’s 15, 17, 26 e 19
SALA G: GT’s 25 e 11
SALA H: GT’s 27, 28, 36 e 33
SALA I: GT’s 31 e 35
SALA J: GT’s 40 e 37

8:00-9:30 – Conferência 2 “Aprendizagem Multilíngue e Justiça Social: Práticas Críticas para Transcender Fronteiras Culturais”CANCELADO

  • Luciana Oliveira (Virginia Commonwealth University- EUA)
  • Mediador: Sílvia Penna (IFMG)

9:30-9:45- Intervalo

9:45-11:15- Roda de Conversa 1 – Educação Multilingue a partir de lentes decoloniais

  • Antonieta Megale (UNIFESP)
  • Michele El-Kadri (UEL)
  • Mediador: Paulo Roberto Massaro (USP)

11:15- 12:00- Lançamento de livros

12:00-13:30- Almoço

13:30-15:00- Roda de Conversa 3 – “Repensando o Currículo Internacional: Perspectivas Interculturais e Inovações Globais”

  • Joaquim Dolz (Universidade de Genebra-Suiça)
  • Paula Cobucci ( UnB-Brasil)
  • Leketi Makalela (Universidade de Wits-África)
  • Adriana Gonzalez (Universidade de Antioquia-Colômbia)
  • Mediadora: Tamara Angélica Brudna da Rosa (IFFar)

15:00-15:30- Intervalo

15:30- 17:00- Conferência 3– Translinguagem, educação de professores/as de línguas/linguagens e decolonialidades

  • Kleber Aparecido da Silva (UnB)
  • Leonardo Neves Correa (UFMG)
  • Mediador: Dllubia Santclair (SEDUC-GO)

8:00-9:30- Conferência 4 – Ubuntu translanguaging, educação linguística e decolonialidade(es)

    • Kleber Aparecido da Silva (Universidade de Brasília/CNPq)
    • Mediadora: Tamara Angélica Brudna da Rosa (IFFar)

9:30-9:45- Intervalo

9:45-12:00- Roda de Conversa 2 – Internacionalização da Educação Básica e Tecnologias educacionais

  • Marília Morosini (PUC-RS)
  • Kleber Silva (UnB)
  • Mediadora: Tamara Angélica Brudna da Rosa (IFFar)

12:00-13:30- Intervalo

13:30-15:00- Painel 1 – Educação multilíngue, currículo internacional e tecnologias

  • Ademar Castelo Branco (FATEC)
  • Juliana Harumi (IFB)
  • Lauro Sérgio Machado Pereira (IFNMG)
  • Leide Lene (IFTO)
  • Tamara Rosa (IFFar)
  • Silvia Penna (IFMG)
  • Mediador: Rosana Helena Nunes (FATEC Indaiatuba)

15:00-15:30- Intervalo

15:30-17:00- Conferência de Encerramento- Vozes do Sul na era da inteligência artificial generativa: desafios ao colonialismo digital e ao Racismo Algorítmico

  • Paulo Boa Sorte (UFS)
  • Júlio Araújo (UFC)
  • Mediador: Kleber Aparecido da Silva (UnB)

Horários das apresentações

PALESTRANTES

Ademar Branco

Palestrante

Faculdade de Tecnologia do Estado de São Paulo - FATEC

Adriana Gonzalez

Palestrante

Universidade de Antioquia
Colômbia

Allen Quesada

Palestrante

University of Costa Rica
UCR

Antonieta Megale

Palestrante

Universidade Federal de São Paulo UNIFESP

Denilson Rodrigues

Palestrante

Univ. Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões
Santo Ângelo

Dllubia Santclair

Palestrante


Secretaria de Estado de Educação SEDUC/GO

Fabiana Diniz Kurtz

Palestrante

Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul UNIJUI

Fernanda Liberali

Palestrante


Pontifícia Universidade Católica
PUC/SP

Joaquim Dolz

Palestrante

Université de Genève
Suisse

Juliana Harumi

Palestrante

Instituto Federal de Brasília
IFB

Júlio Araújo

Palestrante

Universidade Federal do Ceará
UFC

Kléber Silva

Coordenador Gecal

Universidade de Brasília
UnB

Lauro Pereira

Palestrante

Instituto Federal do Norte de Minas Gerais - IFNMG

Leide Lene

Palestrante

Instituto Federal do Tocantins
IFTO

Leketi Makalela

Palestrante

University of Witwatersrand
South Africa

Leonardo Correa

Palestrante

Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG

Luciana Oliveira

Palestrante

Virginia Commonwealth University
EUA

Marília Morosini

Palestrante

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUC/RS

Michele El-Kadri

Palestrante

Universidade Estadual de Londrina - UEL

Paula Cobucci

Palestrante

Universidade de Brasília
UnB

Paulo Boa Sorte

Palestrante

Universidade Federal de Sergipe
UFS

Silvia Penna

Palestrante

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de MG - IFMG

Simone Maranhão

Palestrante

Instituto Federal do Maranhão
IFMA

Tamara Angélica Brudna da Rosa

Palestrante

Instituto Federal Farroupilha - IFFar

COMISSÕES

Coordenação Geral e Científica
Kleber Aparecido da Silva
Universidade de Brasília/Stanford University

 

Assistente da Coordenação Geral e Científica
Tamara Angélica Brudna da Rosa
IFFar- Campus Santo Augusto/UnB/Gecal

 

Comissão Organizadora
Kleber Aparecido da Silva- UnB/Stanford

Tamara Angélica Brudna da Rosa- IFFar/UnB/Gecal

Rosana Helena Nunes- FATEC/UnB/Gecal

 

Comissão Científica
Coordenadores dos grupos de trabalho e membros do Gecal.

PARCEIROS